segunda-feira, 20 de maio de 2013

Mais uma de amor....

Oi pai!!!

Já faz um tempinho desde que te escrevi a primeira carta e claro que várias coisas aconteceram nesse meio tempo.....sábado completou 6 meses que você se foi, caramba, tudo tão claro ainda em minha memória, e pensando bem, acho que posso falar pelas meninas, tudo muito claro na memória delas também!!! A saudade dói menos doída, mas ainda é beeeemmmm grandona, sabe, fico aqui pensando que uma mulher adulta, com filho e vida corrida, não deveria ficar sofrendo tanto a ausencia do pai, que a gente devia tocar nossas vidas ( nunca esquecer que de vc, claro), mas não é assim velhote!!!
Bom, vc já deve saber que seu companheiro de trabalho, de algumas farras, de prédio, de vida e infelizmente também de câncer, se foi, Ivan ou Homem sereia rsss, partiu há umas 3 semanas, é parece que voces precisavam se reencontrar logo não é mesmo??
A vida ( a vida mesmo, nao a cachorrinha, essa tá ótima) segue, A Dri fez uma bela viagem, a Déia tá muito bem no trabalho, Pedro anda bem na escola, mas um danado em casa, tivemos que por um freio de mão no computador!!! Nina, a gata gatuna, uma coisica arretada, Paulo fechou o consultório e está trabalhando em vários outros, em melhores locaçoes, acho que as coisas vão melhorar assim!!
Mamãe tem sentido muuuuiiiitooo sua falta, tem tentado entender tudo com sua psicóloga!! É isso mesmo, ela finalmente está fazendo terapia e o melhor de tudo, a do ran do!!! Quem diria hein velhote?!?!
Bem meu querido, queria dizer que aquele sonho, aquele presentaço que vc me deu, foi demais, adorei te abraçar e conversar um pouquinho contigo...quero acreditar que foi assim e pronto!!!
Você estava lindo e tranquilo e acho que esse sonho era o que faltava prá acalmar meu coraçao que andava tão capenguinha!! Volte mais vezes, sinto muito sua falta.....obrigada por tudo e LEMBRE SEMPRE VELHOTE, SIM, FOI TUDO PERFEITO!!!!! TE AMAMOS!!!

2 comentários:

Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando... [ Clarice Lispector ]